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sexta-feira, 19 de março de 2010

DNA de cão ajuda a condenar dono por homicídio

A Justiça britânica usou o DNA de um cão para condenar um membro de uma gangue londrino pelo assassinato de um adolescente no ano passado.

Esta foi a primeira vez que um exame de DNA de um cão foi utilizado numa condenação na Grã-Bretanha, de acordo com a BBC. O homem conheceu esta sexta-feira a sua sentença: prisão perpétua, tendo de cumprir 24 anos de pena para poder pedir a sua diminuição.

O caso ocorreu em Abril de 2009, quando Chrisdian Johnson, de 23 anos, usou o seu cão para perseguir e atacar Oluwaseyi Ogunyemi, de 16 anos, antes de o matar com várias facadas.

A polícia conseguiu provar que o cão de Johnson participou no assassinato através de um exame de DNA do sangue encontrado no local do crime e na vítima.

Além disso, quando foi preso, o réu tinha as mãos cheias de sangue da vítima e do cão, que acabou por ficar ferido durante o crime.

Foi ainda encontrado um rastro de sangue do animal entre o local do assassinato e a casa de Johnson.

Johnson foi condenado por homicídio doloso.


Nova técnica para analisar DNA de cães ajuda no combate ao crime

A participação de um cão num crime é agora identificável na Grã-Bretanha graças uma novo banco de dados de DNA de cães e uma técnica pioneira para analisar esse material.

«A técnica que nós temos é a primeira na Grã-Bretanha que nos permite ligar uma amostra a um cão específico com um grande nível de certeza», afirmou o zoologista forense Rob Ogden à BBC.

Os cientistas consideram que o DNA do cão não pode servir como prova categórica de que uma pessoa esteve num local de crime, mas pode servir como forte indício.

«Os avanços em relação ao DNA de cães e ao trabalho forense significam que, agora, qualquer pessoa que tem um cão e o use para atacar pessoas pode ser identificada e processada», esclarece Ogden.

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